terça-feira, 24 de setembro de 2013
Assembleia da Educação: Não nos calarão!
Professores reafirmam a disposição de continuar a luta por seus direitos
Nesta quinta-feira dia 19 de setembro aconteceu assembleia da educação com a seguinte pauta:
1)Avaliação da paralisação da educação,
2)Debate sobre o desconto (efetuado pela administração) da paralisação,
3)Situação atual das reivindicações apresentadas,
4)Novos encaminhamentos
A assembleia contou com a participação de cerca de cinquenta professores, pedagogos educadores e funcionários.
A assembléia teve início com a apresentação de alguns informes aos presentes, são eles:
Denúncia realizada pela oposição ao Ministério publico do trabalho contra a omissão da direção do SISMUS, ver http://servidoresemlutasarandi.blogspot.com.br/2013/09/denuncia-no-misterio-publico-do-trabalho.html, depois sobre a primeira audiência da ação judicial da oposição “servidores em luta” contra os desmandos da nossa presidente do sindicato, ver http://servidoresemlutasarandi.blogspot.com.br/2013/09/acao-judicial-dos-servidores-em-luta.html e ainda sobre as iniciativas da oposição e da FESSMUC (Federação dos sindicatos municipais cutistas do Paraná) para buscar reverter a decisão da administração em registrar falta do dia da paralisação, tais iniciativas foram:
No dia 09 de agosto uma delegação de professores e funcionários se reuniu-se com a direção do SISMUS na presença da sr. Clarice Chirato e da advogada do sindicato, um protocolo de intenções e ações é acordado entre as partes para defender os que participaram da paralisação, onde o primeiro passo seria agendar uma audiência com o prefeito Carlos de Paula, porém alguns dias depois esse acordo é abandonado pela direção do SISMUS.Ver mais em http://servidoresemlutasarandi.blogspot.com.br/2013/09/a-oposicao-cobrou-direcao-do-sismus-se.html.
A Cibele presidente da Fessmuc e também o companheiro Jefferson do SISMMAR Maringá relataram as tentativas e dificuldades para estar agendando uma audiência com o prefeito, mas que continuarão insistindo. O positivo é que Cibele e Jefferson conseguiram falar com a recém empossada secretaria de educação a sr. Adriana Palmiéri que segundo eles, se colocou de maneira favorável aos professores, argumentando que buscará um entendimento com o prefeito e os recursos humanos para minimizar os prejuízos aos profissionais da educação. Esperamos sinceramente que sim.
A assembléia seguiu com a discussão, colocou-se a questão da base de calculo do desconto efetuado pelo RH sobre os salários, existem muitas dúvidas sobre como se estabeleceu esse desconto e se ele realmente leva a perca da cesta básica. Sobre isso os encaminhamentos foram de protocolar um ofício solicitando esclarecimento oficial do RH e de que estaríamos consultando um parecer jurídico para confirmar a fórmula usada para o desconto.
A companheira Cibele disse ainda que o parecer jurídico da procuradoria da prefeitura que orienta o desconto é desatualizado e que não leva em consideração as mudanças e jurisprudências a nível nacional, “em Maringá esse ano tivemos duas paralisações de categorias diferentes, em nenhum dos casos foi efetuado desconto. Porque não pode ser assim aqui em Sarandi?”
Apresentamos aos presentes a proposta de realizarmos uma campanha de arrecadação de cestas básicas para ajudar os servidores que por terem participado da paralisação precisar da cesta . Algumas considerações foram feitas sobre se deveríamos ou não fazer a campanha, por fim chegamos a caracterização de que a campanha tem dois objetivos o primeiro é o da solidariedade, ajudar o servidor que penalizado pela administração realmente precisa da cesta e o segundo é fazer um ato simbólico da entrega das cestas para expor a comunidade a falta de sensibilidade da administração com os professores e demais funcionários.
Ficou decidido na coletivamente na assembleia que a campanha será feita solidariamente em cada escola ou CMEI pelos próprios servidores que juntos farão levantamento de quem precisa da cesta e então buscarão adiquirir estas cestas, nos casos onde faltarem cestas, a oposição sindical juntamente com a FESSMUC e a CUT buscarão completar as cestas.
Sobre as reivindicações da educação, o balanço foi positivo, apesar do ataque contra a categoria, positivo por que foi conquistado o concurso publico da educação e também o início dos estudos do plano de carreira, este suspenso por hora, mas que esperamos seja retomado em breve.Foi sim conquista da luta, insuficiênte e incompleta é certo, falta por exemplo a hora atividade além de outras e é por isso que a seguiremos em constante discussão com os educadores e em breve uma nova assembléia será convocada para discutir como avançar nas conqusitas.
Janeiro é data base do rejuste geral do funcionalismo municipal, desde já estaremos em alerta cobrando da direção do SISMUS, que mesmo não podendo confiar, temos o direito de exigir que convoque uma assembleia para organizar a campanha salarial de 2014, afinal o sindicato pertence aos seus filiados e a mais ninguém.
Fomos feridos, mas não fomos derrotados, a luta continua companheiros.
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